Você ainda vai terminar por roubar
a pouca sanidade que me restou
que tento a todo custo guardar.
Inventando amor, me fazendo sonhar…
Traçando, com o cuidado de um pintor,
os contornos da minha próxima dor.
sábado, 22 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
sábado, 15 de outubro de 2011
Quando choro e você se preocupa, diz que choro demais e me pede pra parar, não vê que esse choro também é equilíbrio. Que preciso da tristeza na mesma medida que preciso da alegria e desconfio até que mais. E que quando choro tô transbordando em gotas miúdas a imensidão que não que caber em mim. Entenda, que muito mais que calvário, chorar pra mim é salvação. E que se, por algum motivo, eu passar muito tempo sóbria de lágrimas, aí sim se preocupe. Porque é de uma secura absurda, e eu preciso florir. Só há flores com chuva e eu não quero ser cactus, você devia saber...
domingo, 9 de outubro de 2011
Eu juro que não. Eu nego. Com a boca, digo não. Hoje, não. Negativo. Agora não. Não dá mais. Não pode ser. Não. Nem pensar. Não, eu disse. Porque não. Não, não e não. Repassando - não. Não, mas obrigada. Quando digo não é não. Pela última vez: não. Aí você abre a porta e tudo muda de figura. Ah, não!
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
A gente sabe quando encontra a pessoa certa. Tem gente que diz ah-eu-pensava-que-tal-pessoa-era-a-certa-e-depois-vi-que-não-era. Mentira. No fundo a gente sabe. A gente sempre sabe. O que falta e o que completa. O que abriga e o que desperta. O que protege e o que afugenta. A gente sabe, a gente adora fingir, mas a gente sabe. Porque a gente sente. Lá no fundo, lá dentro, lá na alma, lá...
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