segunda-feira, 27 de junho de 2016

No me enseñaste

Llama y devuélveme todo lo que un día fui
Esta locura de verte se vuelve obsesión
Cuando me invaden estos días tristes
Siempre recuerdo mi vida
Yo como te amo

Ven, que mi cuerpo la pasa extrañándote
Que mis sentidos se encuentran fuera de control
Es demasiado aburrido no estar a tu lado

Ven, que nunca imaginaba como era estar sola
Que no es nada fácil cuando te derrotan
Que no sé que hacer
Y aquí no queda nada de nada

No me enseñaste como estar sin ti
Y qué le digo yo a este corazón
Si tú te has ido y todo lo perdí
¿Por dónde empiezo, si todo acabó?

Cómo olvidarte si nunca aprendí.

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Previsível

Você então vai perceber que tudo foi desespero e que aquilo que um dia chamou de seu, nunca nem te pertenceu. Vai finalmente cair em si e sair por aí dando conta do que deixou pra trás, só pra favorecer um sentimento que no fundo nunca passou de vaidade.

Você vai se arrepender baixinho, com o coração amargo, esmurrando por dentro todas as cicatrizes que insistirão em lembrar o que te feriu. Vai olhar pro lado, com medo de ser notado e se escorar pelos cantos, tratando tuas perdas como sintomas de uma doença letal.


E você não vai pedir ajuda, porque teu orgulho vai persistir naquela teimosia própria dos que sofrem só. Mas logo arranjará um culpado, alguém que leve tua culpa pra bem longe e te amenize a vergonha por acreditar em algo tão vil. E no final ainda vai dizer aos quatro cantos que eu não te avisei.