sábado, 1 de janeiro de 2011

meu mundo

Gosto muito do meu mundinho aqui pra ter que dividir ele com qualquer pessoa. Gosto do meu desarrumado, do meu estranho e inesperado jeito de ser. Se você não provocar qualquer reação em mim, nem espere retorno, não sou movida a teorias, gosto de práticas. Não diga, faça. Gosto de conforto, mas perigo também é reconfortante as vezes. Do que adianta pular um muro sem furar o braço? O que vai ter pra contar? Como vai provar que pulou? Me provoque, não tenho medo de muros altos, muito pelo contrário, o que mais gosto de fazer é tentar destruí-los. Sou do tipo que corre atrás, se gosto. Se não vou, já sabe. Aliás, eu também quero que venham atrás de mim, eu gosto, preciso de vez em nunca. Dizem que o silêncio se hospeda onde não há palavras, mas não pela falta delas, e sim justamente pela fartura, por serem tantas que se atropelariam umas nas outras se tentassem sair todas ao mesmo tempo. Não me julgue pelo silêncio, que na verdade não é silêncio, é essa abundância de não saber como falar, é mais sentir do que dizer, se você sente, então não precisa que eu explique.

Nenhum comentário:

Postar um comentário