terça-feira, 26 de abril de 2011

Amo liberdade, o não ter que dar satisfação, fazer o que der na telha e comer qualquer coisa sem ter que me culpar depois. Adoro o fato de saber que sou minha, eu sozinha e ninguém tem que me aceitar por isso. Mas a ideia de ser de alguém por inteiro ainda me é mais tentadora do que a de ser minha somente. O frio na barriga e o arrepio na espinha que isso dá de vez em quando absorve qualquer liberdade, esconde, faz a vontade de se doar ser bem mais forte e supre com tudo aquilo que a liberdade não dá. Ainda prefiro cuidar, ser cuidada, ser de alguém, ter alguém. Prefiro ser dois do que um, ser um de dois que se completam. Prefiro me confundir com quem sou, me confundir com o outro que mora em mim também. Acho que amar é isso, amar faz bem, e eu prefiro.

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