quinta-feira, 28 de abril de 2011

No fim da noite não me resta nem esperança. Só a dor, a vontade de chorar e o desejo de que fosse diferente. Dormir já não resolve, a tormenta retrai todos os dias. Tenho cada vez mais certeza que eu sou o erro. Cada vez mais vontade de voltar, de sumir, de não voltar para lá. Me tira a paz, o sossego, a calma. Quero gritar a minha raiva, mas não adiantaria, então calo ela no meu silêncio, como tem que ser, como fui ensinada. O que todo mundo quer, o que eu menos faço. Um erro na vida. Um erro no mundo. Eu.

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